quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

cronicas incompletas II

Do silêncio seguiu-se o pranto, e o aperto calado no peito eclodiu num grito abafado.
Ali, só, ela permaneceu durante o resto do dia. Observando o invisível, escutando as mudas lamentações que o vento lhe trazia. Por que a noite tardava tanto em escurecer o horizonte dos homens felizes? Talvez porque ela temesse as longas horas que a noite enfim lhe traria, para que ela então ainda permanecesse ali, sem repousar suas pálpebras por um instante sequer.

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